Com o desmatamento de algumas regiões, os escorpiões avançaram para os centros urbanos. Com isso eles invadem residências, escritórios, galpões, depósitos e outros locais que oferecem abrigo e alimento.

Eles são pequenos, entre 10 e 12 cm, discretos, noturnos e tímidos, preferindo se esconder em lugares escuros e úmidos, como pilhas de entulhos, frestas em casas, roupas e calçados. Mas quem pisar neles terá uma experiência muito dolorosa e desagradável.
Passam o dia escondidos em lugares escuros, caixas de esgoto, caixas de passagens de fios e cabos, entre frestas, ou debaixo de pedras, folhas e troncos, ou enterrados na areia no deserto. São comuns em lugares com entulhos, que possuem madeira, materiais para construção, sendo mais ativos à noite, quando forrageiam e comem. No Brasil, há em torno de 140 espécies descritas.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2000 e 2016 o número de vítimas de picadas desses animais cresceu 628,8%, passando de 12.552 para 91.485. O aumento do número de mortes foi maior ainda, 853,8%, saltando de 13 para 124, geralmente crianças ou idosos, no mesmo período.
No Brasil, as duas espécies mais comuns em acidente são o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e escorpião preto (Tityus bahiensis). A picada de um escorpião causa muita dor local, febre, sudorese, dispneia e pode levar a óbito, principalmente crianças,idosos e pessoas com saúde debilitada e baixa imunidade.
Os escorpiões encontram-se distribuídos em todas as regiões brasileiras e nos mais diversos ecossistemas. Porém, o aumento de sua população acontece nos períodos mais quente e chuvosos como na primavera e no verão.
Ao contrário do que se pensa, os escorpiões não atacam as pessoas. Quando picam, eles apenas se defendem de um indivíduo que invadiu o seu território. Como os animais se abrigam em locais inesperados, é fácil se surpreender com um deles no meio de pedras, entulhos e até calçados dentro de casa.
Quando o acidente acontece, o escorpião injeta na vítima um veneno neurotóxico, que age no sistema nervoso e provoca sempre muita dor, a princípio no local da picada, e que, na sequência, vai se espalhando para todo corpo. Em muitas pessoas, geralmente adultas, esse pode ser o único sintoma, mas o quadro pode evoluir para complicações maiores.
Na verdade, os sintomas dos pacientes pode ser dividido em três categorias: leve (dor local suportável, queimação, formigamento), moderado (dor muito forte, náuseas, vômitos às vezes, respiração acelerada, taquicardia, salivação e sudorese), e grave (sintomas mais intensos, prostração, convulsão, coma, insuficiência cardíaca, edema pulmonar).

Se a vítima for criança, o soro antiescorpiônico deve ser utilizado. Se a vítima for um adulto, e dependendo da gravidade da situação, o diagnóstico consiste em aplicação de anti-inflamatório, uma vez que a picada por esse tipo de animal causa dores intensas.
Para que não ocorram acidentes é primordial ficar atento e ao menor sinal, realizar o controle de escorpiões com uma empresa especializada. Não tente combater o animal sozinho utilizando de inseticidas comuns, eles podem causar intoxicação e não vão resolver o problema.
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